“Amor…”
Pois é, o amor...
Aquela coisa inatingível
Tão raramente sentida…
Tão confessada por tantos…
Que eu penso
Ser matéria estranha
Talvez esteja chegando
Envolta em nevoeiro…
Onde estás tu, amor?
Ou seja isso o que for…
Às vezes ocorre
Que ser amor
É mais um estado de alma
Que outra coisa qualquer…
Quem sabe, sentir braços
Sem ser de mulher…
Eu creio que amar
É algo que ultrapassa
Qualquer pensamento
Sem o entender.
Será loucura
Da mente, quebrando
Carente de formosura
E ela nos cegando…
Quem sabe…
Saber dar tudo
Sem nada perder
Gostar de tudo
E isso volver.
Irei em busca
Até encontrar
Esse dom que me ofusca
E quem sabe, o despertar.
E quando isso acontecer
Daqui logo saltarei
Apenas para afirmar
Que amando serei
Alguém para sempre amar.
Gabriel Rito
4-3-2011